Você não é o o primeiro a chorar quando deveria sorrir
A sorrir quando deveria chorar
Você não é o primeiro a não entender os fenômenos do seu corpo e mente
A entender os recados sutis e ora grosseiros que seu corpo te envia somatizado com sua mente
Você não é o primeiro a sentir que " não é metade do homem que costumava ser"
Você não é o primeiro a sentir paranóia por o que um estranho completamente alheio a sua vida pode ver em você
Você não é o primeiro a se sentir o último
Você não é o único a sentir que está apenas sobrevivendo
Você não é o único que está se sentindo regredindo a idade da pedra que não rola e cria musgo
Você não é o único a fantasiar em dar um fim a tudo
Você não é o único a se sentir covarde demais pra dar um fim
Você não é o único a viver numa época que pensa não ser a sua
A querer viver os tempos dourados
Você não é o único a se sentir na mesma vida
Um retardatário e um gênio humano
Você não é o único a dar uma cabeçada na parede
Nem um soco na lateral de sua própria têmpora
Você não é o único a se esquecer de algo tão vital como respirar Como quem esquece como se anda de bicicleta
Você não é o único a se sentir um alienígena
Na sua escola, no seu trabalho, na família
Entre seus companheiros de sexo e "amor",
Entre amigos, nos templos, na vizinhança, na mídia
Você não é o único a se sentir pelo menos uma vez com o sexo trocado ou com uma sexualidade zumbi
A querer passar uma borracha em todo seu passado, e se pudesse, também em seu presente e futuro
A desejar retroceder ao passado
Ao útero como salvação
(talvez qualquer útero salvador rs)
A se sentir alternadamente um superhomem e um superverme
A perceber que as drogas prescritas não estão funcionando
Nem as do médico, nem as do traficante
A sentir que não há um consenso em sua cabeça por absolutamente nada
A ansiar por tábuas de salvação, pedras utópicas, verdades absolutas, que te orientam do seu caos
que não aprendeu a converter em caos criativo
A se sentir um jovem velho
A se sentir indiferente a todos os códigos de comportamento e de afeto
A achar que as poesias, nenhuma ainda foi escrita pra você
A achar que as canções não cantam pra você
A sentir que não tem nada pra dizer sobre nada
A não querer ver nem seus melhores amigos, quando os têm,
Pois não quer que atestem em você sua indigência de ânimo e vitalidade
A sentir que não acresenta nada
A sentir que não há definição para o que sente
A desejar viver em uma ilha deserta
A agir hoje como se não fosse chegar o amanhã
A se sentir feliz apenas quando sonha, quando não tem pesadelos
A desejar que o sonho retome onde parou
E a amaldiçoar sua vida nos pequenos instantes que te separam do momento idílico do momento que desperta e olha o teto que te aprisiona
A amaldiçoar as grandes tradições sagradas que governam nossa sociedade: "Deus", famíla, dinheiro, sexo
A ter desperdiçado um ou mais milagres da vida quando os outros dizem que não existem milagres
Não, meu alter-ego, aprendi com você, te perdoo por tudo e sigo em frente, em busca de uma vida menos alienígena,
e uma vida menos ordinária
A sorrir quando deveria chorar
Você não é o primeiro a não entender os fenômenos do seu corpo e mente
A entender os recados sutis e ora grosseiros que seu corpo te envia somatizado com sua mente
Você não é o primeiro a sentir que " não é metade do homem que costumava ser"
Você não é o primeiro a sentir paranóia por o que um estranho completamente alheio a sua vida pode ver em você
Você não é o primeiro a se sentir o último
Você não é o único a sentir que está apenas sobrevivendo
Você não é o único que está se sentindo regredindo a idade da pedra que não rola e cria musgo
Você não é o único a fantasiar em dar um fim a tudo
Você não é o único a se sentir covarde demais pra dar um fim
Você não é o único a viver numa época que pensa não ser a sua
A querer viver os tempos dourados
Você não é o único a se sentir na mesma vida
Um retardatário e um gênio humano
Você não é o único a dar uma cabeçada na parede
Nem um soco na lateral de sua própria têmpora
Você não é o único a se esquecer de algo tão vital como respirar Como quem esquece como se anda de bicicleta
Você não é o único a se sentir um alienígena
Na sua escola, no seu trabalho, na família
Entre seus companheiros de sexo e "amor",
Entre amigos, nos templos, na vizinhança, na mídia
Você não é o único a se sentir pelo menos uma vez com o sexo trocado ou com uma sexualidade zumbi
A querer passar uma borracha em todo seu passado, e se pudesse, também em seu presente e futuro
A desejar retroceder ao passado
Ao útero como salvação
(talvez qualquer útero salvador rs)
A se sentir alternadamente um superhomem e um superverme
A perceber que as drogas prescritas não estão funcionando
Nem as do médico, nem as do traficante
A sentir que não há um consenso em sua cabeça por absolutamente nada
A ansiar por tábuas de salvação, pedras utópicas, verdades absolutas, que te orientam do seu caos
que não aprendeu a converter em caos criativo
A se sentir um jovem velho
A se sentir indiferente a todos os códigos de comportamento e de afeto
A achar que as poesias, nenhuma ainda foi escrita pra você
A achar que as canções não cantam pra você
A sentir que não tem nada pra dizer sobre nada
A não querer ver nem seus melhores amigos, quando os têm,
Pois não quer que atestem em você sua indigência de ânimo e vitalidade
A sentir que não acresenta nada
A sentir que não há definição para o que sente
A desejar viver em uma ilha deserta
A agir hoje como se não fosse chegar o amanhã
A se sentir feliz apenas quando sonha, quando não tem pesadelos
A desejar que o sonho retome onde parou
E a amaldiçoar sua vida nos pequenos instantes que te separam do momento idílico do momento que desperta e olha o teto que te aprisiona
A amaldiçoar as grandes tradições sagradas que governam nossa sociedade: "Deus", famíla, dinheiro, sexo
A ter desperdiçado um ou mais milagres da vida quando os outros dizem que não existem milagres
Não, meu alter-ego, aprendi com você, te perdoo por tudo e sigo em frente, em busca de uma vida menos alienígena,
e uma vida menos ordinária
SKELTER - 9-3-2005
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