Estava pesado
Tenso
E pálido
Chegando em casa
Ouvi um lamento
Decidi dar um tempo
Lamento negro
"Neura
Fala em mim
Soa mais forte
Que um solo de Jimi
E me console"
1000 decibéis de blues
Minha calma angústia
A melodia da guitarra
Penetrou na sala
Coração cansado
Rabugento peito
Derreti horas a fio
Lamento negro
Mestres do blues
Anti-herois de tez parda
Sinto a melodia
Colorir minha sala
Morra comigo blues
Morra comigo blues
Minha cruz suaviza
Alma rebelde e cativa
Lamento negro
Relaxando a cuca
Agindo devagar
Compasso 4 por 4
Uma coisa de cada vez
Prazer de viver
Prazer de viver
Celebração no cantar
Já não sou tão cativo
Lamento negro
Respirando tranquilo
Contagiado
Pelo lirismo
Pulsante, vivo
Do solo de blues
(solo)
Vou sair de casa
(solo)
Vou sair de casa
Não volto tão cedo
Agora não sou tão só
Lamento negro
Preparo um drink
Sinto a brisa à janela
A vida está além
De toda correria
A vida está além
Da paranóia
Sirva-se do meu peito
Esqueça a noite inglória
Sirva-se do meu peito
Esqueça a noite inglória
Lamento negro
"Perto do coração selvagem"
Ritmo introspecto
Cada coisa segue seu pulso
Pensamentos, sentimentos
No compasso desse blues
Lamento negro
Sem tanta pressa
Sem correria
A consciência manifesta
Uma leveza
A consciência
A consciência
Cumpre o dever com graça
E o olhar
Mais doce
Tangencia
Humanidade
Em vez de urgência
Lamento negro
Seguindo meu ritmo
Nunca mais vou tirar
Nunca mais vou tirar
Esse blues do meu peito
Nem me abandonar
Esse canto negro
Venha o que vier
Venha o que vier
Desabe o céu
Seja violento
Convertam em inimigos
Sou mais compacto
Que um tufão
Uivo pra lua
Rastreio no chão
Que um tufão
Uivo pra lua
Rastreio no chão
Lamento negro
Ainda que eu trema
E tropece
Caminhando sereno
O que vem de dentro
E age calmo
Fala soberano
Mesmo que tenha dor
Ou fardo
Ou fardo
Seja jovem ou velho
Lamento negro
E os solos de blues
Que executar
Minha carência
Labuta e sina
Celebração da estrada
Cicatriz e sossego
Sem pressa, sem medo
Lamento negro
SKELTER - 16-6-2005
Cara, muito fino!! falou e disse, muito foda seu texto!...
ResponderExcluirMe lembrei do livro de Dostoievski, "Os irmaos Karamázov", no final dele, o personagem Aliocha, fala que uma boa lembrança pode salvar uma vida, ela pode ser seu ponto de força nao importa como esteja, esse boa lembrança guardada no coraçao nao muda! Ele diz isso para uma turma de garotos, lembrando do momento de uniao q eles estavam tendo após a morte de um deles...
É mais ou menos o que vc diz no texto,
Parabens!!
PS: visitem meu blog tambem:
www.moisesprado.blogspot.com